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A Garmin é daquelas marcas de GPS que, apesar de não ser muito popular pelos seus equipamentos para automóveis (a gama Nuvi) na Europa, bate aos pontos qualquer outra empresa no que respeita a dispositivos de navegação para desporto. Neste caso, falamos do ciclismo ou BTT.

Primeiras impressões assim que tiramos o Edge 200 da caixa e começamos a preparar o pequeno GPS para iniciar a nossa viagem sobre duas rodas: trata-se de um GPS bastante compacto (cabe numa mão fechada) e intuitivo, sendo bastante prático usar a sua simples interface que pode ser dividida em quatro pequenos ecrãs.

Como é normal neste tipo de GPS, não temos um ecrã a cores nem a função touchscreen, pois o grande objectivo é transmitir a informação certa e clara, e não ter um dispositivo multimédia – nem os praticantes de BTT ou ciclismo esperam outra coisa destes equipamentos. Aliás, o ecrã monocromático do Edge 200 é um dos seus grandes trunfos, uma vez que a visulizaçao é excelente em situacoes de muita luminosidade, incluindo também uma luz para ver os dados no ecrã, à noite.

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Além de termos acesso às normais informações sobre a velocidade e a distância percorrida, temos ainda acesso às calorias queimadas durante uma sessão, o que depois pode ser visto no site concet.garmin.com (temos de nos registar), mediante uma ligação do Edge 200 ao computador via USB.

Com o Edge 200 conseguimos armazenar até 130 horas de dados da viagem e competir com tempos anteriores num mesmo percurso. Isto é possível, pois este GPS cria uma espécie de ciclista “fantasma” que corre ao mesmo tempo que nós, como acontece em alguns videojogos de automobilismo.
Por ser um GPS de entrada de gama (o mais completo será o Edge500), não temos informação sobre a cadência (rotação por minuto da pedalada), que é uma das informações mais importantes para ciclistas de estrada. Contudo, para quem pratica BBT, os dados relativos è elevação são os que mais interessam, e esses são dados pelo Edge200.

O facto de ser ‘entrada de gama impossibilita também este GPS desportivo de se ligar a uma fita cárdio, uma banda que muitos desportistas usam à volta do peito e que conta os batimentos cardíacos e que também é um grande indicador de desempenho para os praticantes de BTT ou ciclismo.

No que respeita a materiais e robustez, o Edge 200 é em tudo semelhante ao seu “irmão mais velho” Edge500, ficando apenas a faltar os pontos que já indicámos. A montagem na bicicleta está totalmente preparada para o centro do guiador, que foi onde colocámos o GPS sem nenhuma complicação, tirando partido da flexibilidade das argolas de borracha.

O Edge 200 é um bom GPS para os praticantes de BTT, mas talvez com um preço um pouco elevado para as funcionalidades que disponibiliza. No entanto, é uma boa compra, uma vez que o Edge500 pode custar até 270 euros. Destaque ainda para a rapidez com que este pequeno dispositivo encontrou satélites.
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